Na última semana, o Hospital Geral Unimed (HGU), realizou,
pela segunda vez, um implante percutâneo de válvula aórtica (TAVI).
O procedimento é considerado minimamente invasivo, pois não
há necessidade de incisão no tórax do paciente. Na TAVI, o acesso é feito pela
perna do paciente, pela artéria femural, que chega até a válvula cardíaca e
possibilita o reparo da válvula.
De acordo com a cardiologista Elise Santos Reis, esse tipo
de intervenção é indicado para os pacientes que, normalmente, têm outras
comorbidades e também têm mais risco se forem submetidos à cirurgia “aberta”.
“É um procedimento feito em pacientes específicos como uma
opção de tratamento àqueles que teriam chance de alta mortalidade se fosse para
uma cirurgia cardíaca tradicional de grande porte, sujeita a complicações
inerentes a esse tipo de cirurgia”, explica a médica.
O procedimento foi realizado na unidade de Hemodinâmica do
hospital e contou com uma equipe formada por cardiologistas, profissionais de
enfermagem, anestesista e equipe da unidade de terapia intensiva. “Toda a
equipe da cirurgia cardíaca também estava preparada, caso houvesse qualquer
intercorrência durante a TAVI e fosse necessária a intervenção convencional”.
A paciente, de 66 anos, já recebeu alta e se recupera em
casa.