A Unimed Ponta Grossa e a
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) firmaram um acordo de
cooperação técnica dentro do projeto de extensão chamado Metodologia de Ensino
Inovador da UTFPR (MEI-U). A cooperação é um desdobramento de parcerias com
instituições de ensino que a cooperativa médica iniciou e vem intensificando
desde o ano passado.
O principal objetivo é utilizar a
inteligência artificial para obter soluções na área da saúde. A parceria irá
contribuir também para melhorar a qualidade de formação dos alunos, uma vez que
aproxima o aprendizado dos desafios reais do cotidiano.
O professor Rui Tadashi Yoshino, coordenador do
projeto junto com a professora Joseane Pontes, explica que o MEI-U conta com
três disciplinas de graduação e uma de pós-graduação, as quais não dispõem de
aulas tradicionais e, sim, são executadas a partir do desenvolvimento dos
desafios.
“É uma imersão no mercado de trabalho, os
estudantes saem melhor preparados e com experiência para atender as demandas
sociais”.
A mecânica do projeto consiste em
as empresas parceiras enviarem desafios aos alunos, que são orientados pelos
professores da instituição durante todo o desenvolvimento das soluções. Na
metodologia, a empresa é chamada de Professor da Indústria e avalia as
propostas apresentadas pelos alunos.
Nessa parceria, a Unimed Ponta
Grossa enviou três desafios, que compõem o chamado Quarto Inteligente. Um
deles, refere-se à mineração de dados de pacientes e alerta por voz; o outro
contempla comando por voz; e o terceiro envolve sensores para identificação de
queda de pacientes no leito de internação.
De acordo com Anderson Reis,
gerente de Tecnologia da Informação e Projetos da cooperativa, “a melhoria do
cuidado do paciente e a eficiência nos serviços prestados durante a internação são
temas importantes para a cooperativa, e não há tecnologias acessíveis no
mercado que possibilitassem um avanço significativo na qualidade do atendimento
e cuidado. Dessa forma, aproveitar a parceria com a UTFPR será uma grande
oportunidade para desenvolver esses trabalhos”.
Por se tratar de projetos
complexos, a ideia do Quarto Inteligente será desenvolvida em fases, com uma
equipe alocada para cada desafio a duração estimada de quatro meses por fase.
“As expectativas são muito
positivas em relação aos desafios e ao trabalho das equipes que irão trabalhar
neles. Esperamos que as soluções propostas pelas equipes possam melhorar
significativamente a qualidade do atendimento e cuidado dos pacientes, tornando-o
mais eficiente e humano. Além disso, acreditamos que este projeto possa
colaborar com o desenvolvimento de novos profissionais e até possivelmente
novos negócios na área da saúde, estimulando a inovação e a criação de soluções
tecnológicas para os desafios enfrentados pelo setor. O sucesso deste projeto
também pode abrir portas para futuras colaborações entre a Unimed Ponta Grossa
e as universidades da região, fortalecendo a parceria entre as instituições”,
finaliza Anderson.