A Unimed Ponta Grossa iniciou a
campanha de vacinação contra a influenza em colaboradores e cooperados, por
meio do Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e do Núcleo do
Cooperado.
A iniciativa acontece todos os
anos e reforça as ações institucionais relacionadas ao Pacto Nacional de
Consciência Vacinal, da Comissão da Saúde do Conselho Nacional do Ministério
Público (CNMP), e que conta com o apoio da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS).
O cronograma de imunização
elaborado pela cooperativa médica iniciou pelos colaboradores da sede
administrativa e, de acordo com Simone Bisigo, coordenadora do SESMT, na
campanha de vacinação de 2022, o percentual de adesão dos colaboradores foi de 92%,
superior à média do Paraná divulgada pelo estado em 2022, que foi de 69%.
Para ela, o número representa
preocupação com a saúde coletiva não somente por parte da cooperativa, ao
oferecer as doses, como também por parte da consciência individual.
“As vacinas estimulam a produção
de anticorpos que combatem agentes infecciosos como vírus e bactérias e evitam
o adoecimento. A adesão dos nossos colaboradores é sempre além da adesão do
público em geral. Trazer a vacina até a instituição facilita o acesso à
vacinação, uma vez que o sistema público tem horários rígidos de atendimento e,
em muitos momentos, a distância física das unidades de saúde inviabiliza o
colaborador de chegar a tempo para se imunizar”, analisa.
Márcia Miró, do Núcleo de Gestão
da Qualidade (NGQ) da cooperativa, se vacina todos os anos e acredita que isso
representa também um ato de empatia e de cuidado com o próximo. “É uma forma de
me proteger e proteger aqueles que amo. Nunca deixo de me vacinar e sempre
garanto que meus pais e irmãs estejam imunizados. Acredito que ninguém gosta de
ficar doente, ainda mais quando existe a possibilidade de imunização. Quanto à
imunização dos colaboradores, vejo como vital para o bem-estar da Unimed, já
que passamos a maior dos nossos dias todos juntos, é um ato de amor”.
A segurança e a confiabilidade
nos processos de imunização são os principais motivos que levam Cristiano
Santos, da área Administrativa, a estar com a vacinação em dia. “Mesmo que a
gente venha a ter a doença, os sintomas são bem mais leves. A importância pra
mim é justamente evitar a gravidade da doença. Sem vacina, a gente fica mais
vulnerável às doenças mais graves e até mesmo sequelas”, comenta.
O segundo grupo a receber as
doses serão os médicos cooperados. Entre 2021 e 2022, considerando médicos e
respectivos dependentes, foram aplicadas cerca de 700 vacinas em cada ano.
Segundo Rosemille Scarante, do Núcleo do Cooperado da Unimed Ponta Grossa, a
imunização dos profissionais que estão sempre no contato direto com pacientes
também contribui com o controle da contaminação. “É uma das medidas de prevenção
para proteger contra a doença, complicações óbitos, além de
contribuir para a redução da circulação do vírus na população”.
A programação da campanha da
Unimed Ponta Grossa irá seguir com a aplicação nos colaboradores do Hospital
Geral Unimed e Laboratório Unimed. Nesses casos, a imunização será por meio das
doses da vacina da influenza fornecidas pelos órgãos municipais de saúde para
que o gesto vacinal possa ser feito dentro das instituições.
Histórico
A invenção da vacina foi
estimulada pela varíola, uma das doenças mais temidas durante o século XVIII.
No Brasil, as vacinas foram trazidas pelo Marquês de Barbacena, em 1804. O
Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1956, patrocinou um projeto para erradicação
da varíola mundialmente, fazendo com que, em quatro anos, a doença
desaparecesse dos países industrializados. Além da defesa individual, a
vacinação também tem impacto na proteção coletiva, pois quanto mais pessoas se
vacinarem, menores são as chances de doenças erradicadas retornarem, menores
são os índices de mortalidade e é possível reduzir o número de casos de doenças
infecciosas.