O Hospital Geral Unimed (HGU)
registrou uma marca histórica no número de cirurgias realizadas em um único
mês. O recorde de mil procedimentos foi atingido na manhã de quinta-feira (30).
Até o último dia (31), ainda estão previstas mais de 80.
Esse total segue uma tendência
que já vinha desde 2019, quando o maior número registrado pelo hospital havia
sido de 982 cirurgias. Entre 2020 e 2021, devido a todas as restrições impostas
pela pandemia como, por exemplo, cancelamento de cirurgias eletivas, o volume foi
naturalmente reduzido.
Para o diretor-presidente da
Unimed Ponta Grosa, Eduardo Bacila de Sousa, esse resultado reflete processos
integrados e fluidos e a assertividade das estratégias da cooperativa em
investir em serviços próprios.
“É um número relevante e mostra a
força dos planos que vêm sendo construídos há alguns anos que é a
verticalização dos nossos recursos próprios. Agora, estamos colhendo os frutos,
que também resultam de um trabalho intenso desde o agendamento cirúrgico até a
efetiva execução do procedimento”, afirma.
Com a estabilização da pandemia e
a retomada das agendas cirúrgicas, o HGU identificou um aumento gradativo e
crescente dos indicadores mensais. Somados 2022 e 2023 (até março), as
cirurgias mais realizadas foram as ginecológicas e obstétricas (21,3%), as de
ortopedia e traumatologia (15,9%) e as de urologia (11%).
De acordo com Rafael Pinto Rocha,
diretor administrativo do hospital, chegar nos mil procedimentos se deve a uma
série de fatores, além dos que estavam represados durante o período crítico da
Covid-19.
“É resultado do comprometimento
de todos envolvidos no processo para que uma cirurgia possa ser realizada,
desde os colaboradores, os médicos e as áreas de suporte, como a farmácia, a
central de agendamentos e a central de materiais esterilizados, por exemplo. O
centro cirúrgico é o topo da pirâmide de uma logística que precisa estar muito
bem organizada. Outro ponto que identificamos é o amadurecimento da nossa
ocupação hospitalar”.
Atualmente, 75% dos internamentos
do HGU são de pacientes cirúrgicos, enquanto que 25% são clínicos. Ambos somam
um tempo médio de permanência de dois dias.
Rocha destaca ainda a
credibilidade da instituição, especialmente no que se refere à segurança e à
estrutura. “Tivemos um aumento na complexidade das cirurgias, que acabam sendo
procedimentos mais longos, e também no uso da Hemodinâmica, após a implantação
da UCardio, o serviço de emergência cardiológica. Hoje, as cirurgias de média e
alta complexidade representam, juntas, mais de 60% no HGU”.
HGU em números*
- 07 salas cirúrgicas
- 10.354 pacientes internados
- 9.968 cirurgias realizadas
- 20 unidades (distribuídas em
leitos, salas cirúrgicas, unidade de Hemodinâmica, Pronto Atendimento, leitos
de observação e centro de imagem)
*Dados referentes a 2022